September 21st, 2011 by M.J. Ferreira
Há perto de uma semana atrás, o futebolista Cristiano Ronaldo, saiu-se com uma “pérola” de comentário sobre o ser assobiado dentro do campo.
Segundo ele, a razão é simples: “Penso que por ser rico, bonito e um grande jogador as pessoas têm inveja de mim. Não encontro outra explicação”, explicou o jogador do Real Madrid.
Realmente, aquele que muitos consideram um dos melhores jogadores de futebol da actualidade, quando contrariado, não passa de um rapazinho tolo, arrogante e mal educado.
Hoje, infelizmente, lá tive que levar com ele nas notícias outra vez! Desta feita, o menino quando apupado na chegada à cidade do adversário que a sua equipa iria defrontar, resolveu empinar o dedo do meio da mão, num gesto que o tem acompanhado de há anos para cá, em diversas situações que apenas têm em comum as coisas não acontecerem a gosto do menino rico e bonito…
Que má educação. Será que este fedelho insolente não percebe que é visto por milhares e milhares de crianças e jovens que têm feito dele um herói e um ídolo? Será que é essa a educação que quer dar ao seu próprio filho (que por ser rico, parece que tem duas mães, segundo a ama despedida pela irmã Ronalda)?
Que má educação! Tanta altivez! Que sobranceria menosprezadora! Tanta ostentação! Tão rico e afinal tanta penúria. Tão bonito e afinal tanta jactância.
Sabe uma coisa CR7? Quanto mais subir, maior será a queda. Humildade, simplicidade e sobriedade nunca fizeram mal a ninguém.
Olhe menino, eu também sou bonita (tenho o voto de toda a família), também sou rica (Deus dá-me tudo o que necessito) e as pessoas não olham para mim roidinhas de inveja.
Se calhar, é porque eu sou um bocadinho mais bonita (sou, não só por fora mas, também, por dentro) e bastante mais rica (não tenho tudo o que quero mas tenho tudo, mas mesmo tudo o que necessito). Bem sei que não tenho um dedo tão grande para exibir mas prefiro que a minha mão seja usada para outros fins. A bem dizer, pareço ser um exemplo bem melhor da raça humana.
Lembrei-me agora; não jogo futebol e não sou reconhecida internacionalmente. Mas, será que isso é o mais importante da vida?