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Falar caro
December 15th, 2010 by M.J. Ferreira

Todos os dias ouvimos sobre coisas que aumentam de preço ou que irão ter uma subida já no próximo mês de Janeiro. Por outro lado, todos os dias ouvimos mau português e lemos erros de todo o tamanho seja na TV, nos jornais, etc.

Ora, eu pus-me a pensar e depois de muito pensamento 🙂 , pensei que, para contrapor com a forma como se fala e escreve, temos que “aumentar” o vocabulário. Foi então que me dei ao trabalho de pensar – mas através de um pensamento mais caro.

Desde então, fui atacada por uma intelectualite aguda que me provocou um inchaço no domínio da minha inteligência e me eleva a escrita com a utilização de palavras de 20 euros para cima.

Ainda não parou a verborreia verbosa e plena de facundidade que brota do orifício e cavidade entre os lábios e a faringe e que forma a primeira parte do aparelho digestivo. Não apenas isto mas, de igual forma, a expressão evidenciada na manifestação da caligrafia que flui em caracteres na superfície branca do documento de Word que trabalho.

Nem eu própria consigo perceber na íntegra este desenvolvimento estimulante de cada uma das três membranas envolventes do eixo nervoso cerebrospinal que me leva a produzir tamanha eloquência. Não pretendo ser parabenizada pois estou consciente de toda e qualquer ausência de luxo ou sofisticação nesta lição sobre a arte de escrever.

Para que possa praticar um pouco, deixo-lhe aqui algumas expressões bem populares que neste linguajar se dizem com muita etiqueta. Ora atente lá nos seguintes exemplos:

1ª – Deglutir o batráquio.
2ª – Colocar o prolongamento caudal em meio aos membros inferiores.
3ª – Sequer considerar a possibilidade da fêmea bovina expirar fortes contrações laringo-bucais.
4ª – Pode retirar o equino da perturbação pluviométrica.

Realmente é muito o que se pode fazer com um simples “aumento” no vocabulário :-).
Entretanto e porque tal prática não será consistente com o que necessitamos no dia-a-dia, o melhor será oferecer-lhe uma ferramenta para decifrar uma outra forma de escrita usada em mensagens, composições escolares, etc., cheia de “abrvtras, sgls & acrnmos”, ou não fosse esta o resultado de ter que “tclar rpdo” (esta não tem “aumento”… antes, parece que está em promoção, em saldos, o tempo todo…).

Para aceder a esta ferramenta que é constituída por um Dicionário da Internet e do Telemóvel, clique AQUI.

Entretanto, se ainda está a pensar nas expressões populares, aqui tem a “tradução” de cada uma: 1ª – engolir um sapo; 2ª – pôr o rabo entre as pernas; 3ª – Nem que a vaca tussa; 4ª – tirar o cavalo da chuva.

E pronto. Até amanhã e tenha (hmmm)Ooo ..:-)

(^_^)/~~


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