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Dicas
November 17th, 2010 by M.J. Ferreira

No “post” de hoje vou colocar a cópia integral de um artigo sobre “9 Dicas para ultrapassar o medo provocado pela crise económica”
O artigo é longo mas vale a pena a leitura. E assim, dá para descansar os meus preciosos miolinhos um bocadinho.
Até amanhã e fiquem-se com as Dicas (não, as dicas não estão relacionadas com o Lidl e não são parte integrante do conhecido semanário que aquele supermercado edita e coloca nas nossas caixas de correio).

“9 Dicas para ultrapassar o medo provocado pela crise económica

Não passa um único dia sem que se ouça um comentário, um acontecimento, uma notícia ou um estudo sobre a recessão económica. Como é que podemos manter uma atitude positiva e esperançada durante este aperto económico? Tem-se tornado um tópico inevitável que acaba sempre por ser debatido em reuniões de trabalho, à refeição, numa conversa de amigos, seja onde for a tendência é para que este assunto se torne o centro das atenções no nosso dia-a-dia.

Acresce a esta situação a inevitabilidade da escassez de emprego, e o sufoco familiar aumenta drasticamente. A quantidade de pessoas que se vê forçada a alterar os seus estilos de vida, sem capacidade para pagar as despesas com que se responsabilizou tem sido crescente. Inevitavelmente a grande maioria de nós tem de se esforçar para adaptar-se a esta habitual realidade.

No entanto é importante fazer-mos uma distinção entre realidade e verdade. Passo a explicar, se considerarmos que a “realidade” é aquilo que nos é transmitido pelos media e por grande parte dos estados de espírito da sociedade em geral, temos tendência para formar um conceito acerca do momento actual como sendo um momento extremamente incapacitante, tenebroso, desesperante, insatisfatório e infeliz. Conduzindo-nos a um estado de incapacidade e sem soluções, caímos nas malhas do miserabilismo e tornamo-nos num profeta das desgraças (que é aquilo que mais vemos na comunicação social).

Por outro lado, se fizermos um esforço para procurar e construir a nossa “verdade” – aquilo que queremos realizar e que pretendemos que aconteça, quer na nossa vida quer no mundo. Nesse exacto momento que começar a materializar a sua verdade, um fenómeno extraordinário toma lugar – Você começa a agir de acordo com os seus objectivos, estes serão a sua maior linha orientadora e não os inúmeros factos “reais” da recessão económica mundial. Devemos sim levá-los em consideração, para nos movimentarmos com uma perspectiva das dificuldades que poderemos vir a encontrar.

É aqui que a mesma informação pode ter dois caminhos distintos. A forma como a interpretamos, aliada às estratégias que colocamos em acção fazem a diferença entre um caminho para a solução ou o caminho para o insucesso e miserabilismo. Chega de miserabilismo, à que enfrentar a realidade com a nossa verdade (aquilo que cada um de nós pretende que aconteça e que quer fazer), munirmo-nos das nossas melhores características, forças, virtudes, poderes e partir para a luta.

1. FOQUE-SE NAQUILO QUE PODE CONTROLAR
Aquilo sobre o qual nos focamos pode mudar drasticamente a forma como nos sentimos. Reconheço que quando estamos em sofrimento é extremamente difícil focarmo-nos noutra coisa para alem da nossa dor. Também já estive nessa situação e é doloroso. Mas é possível mudar o nosso foco de forma intencional e alterar o estado emocional. É tudo uma questão de tomar consciência e agir progressivamente. É impossível ignorar os níveis emocionais. Por exemplo nós não mudamos drasticamente de um estado de ressentimento para um estado de excitação. Se não veja, facilmente mudamos de um estado emocional de ressentimento para zangado, de zangado para chateado, de chateado para indiferença, de indiferença para afectuoso.
Com pequenas mudanças, e de forma gradual conseguimos alterar a forma como nos sentimos. Reconheça que está em controlo. Você pode escolher focar-se numa perspectiva capacitadora. Verifique como é que pode mudar o significado de uma circunstância externa de forma a que o beneficie.Por exemplo, não podemos controlar os altos e baixos da venda de stock, mas podemos escolher perceber que o stock é apenas dinheiro, e o dinheiro é algo em movimento do qual podemos sempre vir a ganhar mais. Podemos escolher perceber que a saúde é mais valiosa do que algo que nos faz andar constantemente stressados e do qual não temos controlo.

2. ELIMINE OU REDUZA DRASTICAMENTE O CONSUMO DE NOTÍCIAS
Qual foi a ultima vez que uma fonte popular de noticias, divulgou algo motivador, capacitador e pacificador? Isto raramente acontece porque não são “notícias interessantes”, e também quase nunca são capa de jornal. Notícias interessantes significam: guerra, conflito, sofrimento, mexericos, desastres. Provavelmente não é intenção da agência publicar notícias que instalem o medo, mas é trabalho dos reportes criar conteúdos que destaquem os problemas e exagerem o stress dai decorrente. Se não existir perturbação emocional, as pessoas não lêem ou não vêem as noticias, e rapidamente as agências baixariam os seus rendimentos. Qual foi a ultima vez que se sentiu bem depois de assistir ao noticiário da noite ou ler a capa de um jornal? Como é que lendo constantemente sobre a crise de crédito, a crise das hipotecas, a queda do mercado de acções, ou a recessão nos fortalece, nos eleva ou nos aumenta o nosso bem-estar? Em que é que isto nos ajuda? A constante lembrança mantém-nos focados no medo, ao invés das soluções e esperança. Mesmo as pessoas que não têm razões ficam preocupadas, desnecessariamente.

3. GRATIDÃO
Quais são as coisas mais importantes na sua vida? De que é que está agradecido? Quem é que ama? Escreva num papel em forma de lista, depois feche os olhos e imagine na sua mente. Sinta os sentimentos de gratidão. Faça isso regularmente.As relações serão certamente o mais importante na vida de todos nós, o nosso bem mais precioso, é aquilo que nos reforça, que nos engrandece e dá sentido à vida. Incidindo a atenção sobre as coisas de valor inestimável e intangível, que traz propósito à vida ajuda-nos a colocar as coisas em perspectiva. Quando coloco as coisas em perspectiva, confirmo que não trocaria as posses materiais pela minha saúde e relacionamentos. Quando passamos por dificuldades, de quem é que nos socorremos? Certamente daqueles que nos são próximos, só eles nos ajudam a recuperar e a ganhar esperança e determinação.Colocar as coisas em perspectiva, pode rapidamente dar-lhe uma sensação de “riqueza”.

4. PARE DE ESPALHAR O MEDO
Se pretende ajudar-se, pare de se lamuriar sobre os problemas económicos, pare de falar sobre as más notícias com os seus amigos, e comece a fazer coisas que estejam ao seu alcance. Se as suas necessidades básicas estiverem ameaçadas (exemplo, perda de emprego, habitação e alimentação), faça alguma coisa, faça muitas coisas, embrenhe-se num conjunto de acções para se ajudar a si mesmo. A única excepção para falar acerca da sua situação económica é quando procura ajuda dos outros durante os tempos de necessidade.

5. AS COISAS IRÃO RESTABELECER-SE
Você não está sozinho, estamos todos no mesmo barco. A história irá repetir-se a ela própria, e a nossa economia irá recuperar. Os Invernos virão e irão passar. Aguente-se firme, entretanto faça algo para se manter à tona de água.

6. TENTE AUMENTAR O SEU PATRIMÓNIO
Alinhado com o foco naquilo que está ao seu alcance de ser feito, procure verificar se existem algumas competências que necessite melhorar no sentido de lhe trazer mais vantagem na área profissional. A forma mais fácil e rápida de atingir segurança de emprego, é tornar-se flexível, multi-facetado e qualificado naquilo quer faz. Comprometa-se a ser altamente eficaz naquilo que é o seu trabalho e nunca pare de aprender.

7. FAÇA UM FUNDO DE EMERGÊNCIA
Quando tomamos as decisão de não nos focarmos no medo, não quer dizer que não nos possamos preparar para dias menos bons. Decidir criar um fundo de emergência é uma prática que deveremos fazer em qualquer altura, não apenas durante tempos de recessão. Se não está na situação de estrangulamento das necessidades básicas, faça da criação do fundo de emergência uma prioridade. Tente perceber que quantidade de dinheiro pode reter todos os meses, mesmo que seja mínima. É a prática da poupança que importa. Se for disciplinado, em pouco tempo terá a recompensa.

8. FOQUE-SE NOS BENEFÍCIOS
Existem oportunidades, que se podem transformar em benefícios em tempos de crise. Existem nichos de mercado que por vezes beneficiam da crise. Alguns preços de produtos principalmente stoks e bens também baixam, pelo que se torna uma óptima oportunidade para comprar.Por outro lado, se for o caso e tivermos menos dinheiro, pode servir para verificarmos que provavelmente consumíamos muitos produtos dos quais não necessitávamos e que até nos eram prejudicais.

9. ESCOLHA SER CAPAZ SENTIDO-SE BEM
Sentir-se bem não significa tornar-se vulnerável ou ignorante face ao assunto. Também não significa colocar um sorriso falso na cara. Significa simplesmente que você escolhe focar-se intencionalmente nas coisas que são importantes, que o faz sentir-se bem, que lhe dá alegria e motivação e que o faz sentir-se agradecido por estar vivo. Todos os dias estamos rodeados de oportunidades para a nossa felicidade, é preciso olhar para elas. Tal como o medo, a capacidade para experienciar alegria e reconhecer que existe capacidade em si para resolver a situação também é uma opção. Qual é que você escolhe?”
(As minhas Finanças, e-loan.pt)


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