Hoje dói-me a garganta. Começou a doer pelo fim da tarde. Detesto dores de garganta. Custa a rir, custa a falar, custa engolir e mais uma data de custos que agora não me lembro. Se me dói a falar alto, não tenho outro remédio se não falar comigo. Assim posso pronunciar a linguagem do silêncio que ecoa por todo o meu ser, inundando-me com o mais profundo dos sentimentos. Faz hoje 10 anos que vi o meu pai pela última vez. Faleceu no dia seguinte, o dia 29, de madrugada; no dia em que o meu filho, e seu neto mais velho, completava 18 anos. Que conversa bonita para ter comigo. Recordar o meu pai coloca-me um sorriso nos lábios que se traduz na certeza de que apesar das saudades não se resolverem, as memórias que não se dissipam perpetuam quem partiu. Depois, o dia da sua morte continua a ser celebrado com vida, a vida do neto que tanto desejou e amou. 10 anos depois não vou chorar porque o meu pai adorava ver-nos sorrir, não me deixo sofrer porque o meu pai sempre fez o possível pela nossa felicidade, não vou sentir que perdi pois o meu pai continua vivo nas recordações pequenas e grandes de todos os dias e ainda hoje consegue colocar-me um sorriso nos lábios. Olá pai. A mãe amanhã está connosco para cantarmos os parabéns ao teu neto e podes estar descansado. Ele é um rapaz de que certeza te ias orgulhar.
Então muitos Parabens ao filho que tanto orgulha sua famìlia! Pelo seu aniversário e pelo que ele é! Estou em tripla falta para com a filha, cujo aniversário ocorreu recentemente, bem como o de casada e ainda há aquela novidade que está crescendo! Parabens então para todos! Pais filhos, avós e netos!
Obrigado. Um grande beijinho para si e toca a estar preparada para AMANHÂ, dia 30…
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