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Dia da Mãe
May 2nd, 2010 by M.J. Ferreira

O alicerce da vida começa com o amor de mãe que gera, constrói, nos alimenta, nos dá força e nos renova em cada gesto de carinho. O alicerce da vida solidifica e completa-se na família, que é amor, fortaleza e cumplicidade, educação, respeito e sensibilidade.

Hoje é dia da Mãe. Sou uma sortuda por hoje, em família, poder estar com várias mulheres da minha vida e, desta forma, poder homenagear as mães que cada uma é. A minha própria mãe, a mãe do meu marido e minha sogra, eu própria e uma futura mãe, a minha filha que já anda, por enquanto só a pensar, aumentar a família. Mas homenageando cada uma, recordamos as mães dos nossos pais que, nestas gerações sucessivas que são as nossas, já não se encontram entre nós mas continuam presentes através do exemplo de mulheres que foram e nos influenciaram, de alguma forma, naquilo que somos hoje.

Feliz Dia da Mãe!

Às Mães

– às Mães que apesar das canseiras, dores e trabalhos, sorriem e riem, felizes, com os filhos amados ao peito, ao colo ou em seu redor; e às que choram, doridas e inconsoláveis, a sua perda física, ou os vêem “perder-se” nos perigos inúmeros da sociedade violenta e desumana em que vivemos;

– às Mães ainda meninas, e às menos jovens, que contra ventos e marés, ultrapassando dificuldades de toda a ordem, têm a valentia de assumir uma gravidez – talvez inoportuna e indesejada – por saberem que a Vida é sempre um Bem Maior e um Dom que não se discute e, muito menos, quando se trata de um filho seu, pequeno ser frágil e indefeso que lhe foi confiado; 


– às Mães que souberam sacrificar uma talvez brilhante carreira profissional, para darem prioridade à maternidade e à educação dos seus filhos e às que, quantas vezes precisamente por amor aos filhos, souberam ser firmes e educadoras, dizendo um “não” oportuno e salvador a muitos dos caprichos dos seus filhos adolescentes; 


– às Mães precocemente envelhecidas, gastas e doentes, tantas vezes esquecidas de si mesmas e que hoje se sentem mais tristes e magoadas, talvez por não terem um filho que se lembre delas, de as abraçar e beijar…; 


– às Mães solitárias, paradas no tempo, não visitadas, não desejadas, e hoje abandonadas num qualquer quarto, num qualquer lar, na cidade ou no campo, e que talvez não tenham hoje, nem uma pessoa amiga que lhes leia ao menos uma carta dum filho…; 


– também às Mães que não tendo dado à luz fisicamente, são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e abnegação, para tantos que por mil razões não tiveram outra Mãe…

– e finalmente, também às Mães queridíssimas que já partiram deste mundo e que por certo repousam já num céu merecido e conquistado a pulso e sacrifício… 


A todas as Mães, a todas sem excepção, um Abraço e um Beijo cheios de simpatia e de ternura!
E Parabéns, mesmo que ninguém mais vos felicite!
E Obrigado, mesmo que ninguém mais vos agradeça! 


(Fonte: APFN – Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
Trav. do Possolo, 11, 3º
1350-252 Lisboa)



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