A D. Micolina e o Sr. Francelino, o casal simpático que habita a minha varanda, não quiseram deixar esta quadra “em branco”. Quer isto dizer que, durante este mês, vão ostentar  uma das vestes mais típicas desta época. Pois!

Já despertaram sorrisos mas lá estão impávidos e serenos com as vestes de Pai e Mãe Natal. O que eles não conseguiram deixar de exibir foi mesmo a sua vinculação emocional e clubística para com o maior clube do mundo (O SLB para quem não sabe ou tem dúvidas!!!). Só mesmo a D. Micolina e o Sr. Francelino para se exporem assim sem se importarem com o frio e com uma possível pneumonia… 🙂 Estes dois são mesmo do piorio!!!

Pois chegou cá a casa uma nova vizinha.

Passa o tempo à janela a cofiar os gatinhos e a coscuvilhar tudo à volta dela. Ainda não nos disse a sua graça mas estamos a pensar que nome ou alcunha lhe atribuir. Já faltou mais.

A Srª Micolina e o Sr. Francelino desde que chegaam cá a casa têm sido um verdadeiro êxito cá nas redondezas. De tal forma, que passaram da entrada a seguir ao portão da rua para dentro de casa. Quero dizer, para a varanda.

No novo local, têm deliciado os transeuntes e alguns incautos que nos conhecem e os cumprimentam ao longe julgando que nos estão a dizer olá. Depois, riem a bandeiras despregadas quando percebem que cumprimentaram apenas os bonecos e não os habitantes de carne e osso cá de casa.

No entanto, estar à varanda tornou-os vaidosos e, de vez em quando, “exigem” uma mudança de visual que, tento, contextualizar o mais possível. Desta vez, a Srª Micolina com tanto circo montado à volta da Selecção Nacional para o Campeonato Europeu meteu na cabeça que tinha que ser uma apoiante nata. É claro que o Sr. Francelino, mais sábio em relação aos assuntos da bola, acha que ela está a exagerar porque, de acordo com a opinião dele, a nossa Selecção não é nada de especial e não concorda com todo o alarido à volta da mesma.

Depois, quando incentivam o povo cá do sítio a ser todos por onze e onze por todos, O Sr. Francelino que não é parvo nenhum, até se torce com dores de barriga, a rir a bom rir. É que ele descobriu que “a gente” está a pagar àqueles meninos e a todos os acompanhantes uma estadia que bate em euros qualquer outro país envolvido e, eles, se forem conseguindo os seus objectivos têm prémios chorudos de muitos milhares que, até agora, não se ouviu que, num acto de solidariedade nacional, poderiam ser distribuídos ou doados pelos craques que já ganham muito mais que a média de qualquer ricalhaço cá da terrinha, a instituições de solidariedade, famílias, forças de segurança, etc., etc., … … Ah pois! e o Sr. Francelino – que adora Portugal e até gostava de acreditar na Selecção diz que somos todos por onze e onze (+ acompanhantes) por si mesmos… Já parece o outro que não se deixou enganar e pôs à varanda o que lhe ia na alma:

Mas pronto. Diz o Sr. Francelino que a Srª Micolina quer fazer figuras tristes que as faça que ele continua com a sua calma a apanhar solinho e a ler o jornal que traz sempre as melhores notícias sobre desporto e não está assim tão conotado com os morcões lá do Pinto (a Bola, claro!!!). Ah pois! que ele é do Glorioso. Isso sim… é que lhe enche todas as medidas e, como ele não se cansa de dizer: Micolina, rapariga, o Benfica é uma nação! E que grande patriota é o Francelino!!! Eu, a proprietária da varanda até tremo de pensar o que ele pode inventar se o Benfica for campeão na próxima época 🙂

Quem os viu e quem os vê… Ó p’ra eles… :

Estou nas nuvens! Acabei há momentos de decorar o Páteo Saloio para um jantar cuja temática tem a ver com o vinho e fiquei bastante satisfeita com o resultado.

Partilho convosco algumas fotos:

Com um tema tão ligado ao vinho, vamos lá ver se no fim do jantar não estão todos assim:

Ficaram lindos estes “flutes” de champagne que decorei para uma oferta. Bem, pelo menos eu acho-os muito bonitos.

Uma prenda singular que, junto com uma boa garrafa daquele delicioso vinho francês, irá satisfazer e alegrar os sentidos e o espírito de quem o receber.

No Natal ofereceram-nos um lindo cesto com fruta. Há muito que a comemos mas, o cesto, de verga escura, perdeu a sua utilidade.

Eu sou “terrível” para me desfazer de coisas que, eventualmente, poderei vir a usar em decorações. Por isso, o cesto foi guardado até lhe arranjar um fim mais condigno com a sua beleza natural.

E… pronto! Já está a uso. Descobri que tinha uma saladeira de vidro sensivelmente do mesmo tamanho do cesto. Foi só colocá-la lá dentro e decorar com cachos de uva artificiais as terminações das asas do cesto. Fiquei com uma saladeira para salada de frutas bem bonita. Um bonito “fim” para o cesto de frutas. Nada mais a propósito! E esta, hein?

Cá ando com as limpezas em part-time e é, igualmente, aos bocados que vou fazendo pequenas alterações.

As portas foram as “premiadas” desta vez. Mantenho as portas originais com mais de cinquenta anos que ostentam umas molduras em vidro martelado. O vidro não é prático para se limpar e, quando acontece que se parte um, já não há igual para substituir. Por causa disso, tenho duas portas com vidros alternativos e mais uma com fita-cola. Não é bonito.

Pensei. Se pensei, melhor o fiz. Medi as “molduras” e mandei cortar espelhos com as mesmas dimensões. Comecei a aplicá-los e o resultado é muito bom.

Cá em casa todos gostaram desta “remodelação”. Temos portas renovadas, de fácil limpeza, que dão à casa uma ideia de profundidade.

Uma ideia de antes:

Uma ideia de agora:

Lá está você a pensar :”aquela Zé é mesmo uma idiota”. Modéstia à parte, eu sei que sou! 🙂